Paróquia São Jorge festeja Santa Isabel da Hungria e admite à Profissão Definitiva da OFS
Por Francy Meiry
No último dia 17, na matriz de São Jorge foi realizada a missa em honra à Santa Isabel da Hungria, padroeira da Ordem Franciscana Secular (OFS). A celebração foi conduzida pelos freis Agostinho Odorizzi, Faustino Fernandes Rogério Corrêa e Frei Geraldo que na data admitiram Antônio Rubiney Chaves da Paixão e Rita do Carmo Isaías dos Santos à Profissão Definitiva da Regra da Ordem Francisca Secular.
A Profissão Definitiva da Regra da Ordem Francisca Secular é o compromisso assumido por eles no sentido de observar o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o exemplo de São Francisco de Assis. Durante a celebração comemorativa, o grupo Maranatha fez uma apresentação teatral onde Santa Isabel era rogada por várias pessoas e entre elas havia um médico que pedia apenas para ser um bom profissional e que a santa o auxiliasse.
Assim todos os outros que pediam por sua saúde ou pela saúde de um ente querido que foram atendidos pelo médico eram curados de suas enfermidades pela intercessão a Santa Isabel da Hungria. Além dos jovens e adultos do grupo Maranatha, as crianças no Maranathinha também participaram da encenação.
Durante a celebração, foi anunciado à assembleia que Frei Alex Bombera, que foi pároco na matriz de São Jorge no ano de 1962 voltou ao Pai. Frei Alex era religioso na Província Del Sagrado Corazón, nos Estados Unidos e morreu no último dia 16. Que ele descanse em paz.
Festejos
Dando continuidade aos festejos em memória à Santa Isabel da Hungria, no próximo dia 25 (sábado), será realizado o arraial comemorativo à santa e todos são convidados a participar de mais este momento de partilha e confraternização da nossa paróquia São Jorge. Durante o arraial de Santa Isabel da Hungria serão comercializados churrasco, bolos, doces, salgados, guloseimas e bebidas. Haverá ainda bingo, pescaria, brechó e outras atrações.
Santa Isabel da Hungria
Isabel era filha de André, rei da Hungria, e nasceu num tempo em que os acordos das nações eram selados com o casamento. No caso de Isabel, ela fora prometida a Luís IV (duque hereditário da Turíngia) em matrimônio, um pouco depois de seu nascimento em 1207. Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo e lá começou a sofrer veladas perseguições por parte da sogra que, invejando o amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora, já que tinha grande caridade para com os pobres.
Mulher de oração e generosa em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era em tudo socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o marido numa guerra e foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido esposo, agora encarregado da regência.
Aconteceu que Isabel teve que se abrigar num curral de porcos com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos ajudados por ela insultavam-na, por temerem desagradar o regente. Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel logo foi chamada para voltar à corte, e seus direitos, como os de seus filhos, foram reconhecidos, isto porque os companheiros de cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar proteção à Isabel, pois nisto consistiu o último pedido de Luís IV.
Santa Isabel não quis retornar para Hungria; renunciou aos títulos, além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco. Fundou um convento de franciscanas em 1229 e pôs-se a servir os doentes e enfermos até morrer, em 1231, com apenas 24 anos num hospital construído com seus bens.
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