EM BUSCA DE UMA HUMANIDADE INTEGRADORA, VISANDO UMA VIDA RELIGIOSA FRUTÍFERA

 

Nós postulantes da Terceira Ordem Regular de São Francisco, tivemos a oportunidade de fazer a experiência do Postulinter. Os encontros ocorreram em Março, Junho e Agosto na cidade de Araras/SP, na Casa de Retiros Emaús pertencente aos Canossianos.

Nestes encontros, fomos acompanhados e instruídos pelo Padre Jordélio Siles Ledo, CSS, especialista em Pedagogia Catequética e Psicodrama. Tivemos a oportunidade de refletir sobre as origens, começando pela experiência do desenvolvimento humano catequético desde o colo materno “intrauterino”, até a adolescência.

Também tivemos a presença da leiga consagrada, Loredana Vigini, também especializada em psicodrama e bibliodrama. A mesma trabalhou mais de perto a questão da afetividade e sexualidade visando uma edificação afetiva e emotiva totalizante em cada um dos participantes.

Todos os encontros foram oportunos para abrir novas visões, acerca da dimensão total das experiências humanas. Tal trama existencial, estende-se com fervor a partir do ventre materno, como experiência de desenvolvimento e segurança, como que a fé.

Nas palavras do Padre Jordélio, a vida se dá como que um salto no escuro, uma verdadeira entrega de fé e amor. Segundo ele quando nos encontramos neste período de construção das origens, é necessário que haja fortes aberturas ao próprio ser, quase que como a entrega de um Jun

Conhecer-se gera conflitos, os quais necessitam ser aflorados no silêncio e no comprometimento para consigo mesmo, ao passo que as preocupações externas não devem estar presentes quando se almeja profundos questionamentos.

É preciso observar a fundo que não basta viver, mas sim, que é preciso, acima de tudo, sentir aquilo se passou, se passa e se passará, pois, no momento em que somos capaz de colocar-nos como referência vívida, observável e refletida, tudo ganha valor, e as palavras não são mais ditas para encher o vazio, mas sim para enriquecer o conhecimento adjacente e saboroso que é o viver.

Ora, quando existe abertura, também há sabedoria, e, com isso, consequentemente, posso exprimir minha própria imagem, não só no papel, mas para além do objetivo e do circunstancial. Afinal de contas, a meu ver, descrever-se é um dos processos mais dolorosos da vida ao homem, é claro, se sua fenda for verdadeira, caso contrário, são expostas somente palavras mortas e restritas ao fútil explicativo. Paz e Bem!

 

Carlos Eduardo, postulante

Leandro Uber, postulante